Manaus - O Estado obteve arrecadação recorde de R$ 659,5 milhões para o mês de maio, um incremento de 16,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Descontada a inflação, a receita real cresceu 9,7%. A revisão geral nos benefícios fiscais e o controle da fiscalização são apontados como determinantes para o resultado liderado pela indústria, com forte expansão do comércio e serviços. O governo segue a meta de arrecadar R$ 8 bilhões no ano.
A expectativa da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) é fechar 2013 com crescimento de 12% sobre a arrecadação de 2012, que foi de R$ 7,17 bilhões. O governo tem ainda uma meta superior em torno de 15%, onde encerraria o ano com R$ 8,3 bilhões de receita própria.
Em cinco meses, o Amazonas já arrecadou 3,01 bilhões, um acréscimo nominal de 12,1%. Com o desconto da inflação, o incremento foi de 5,3%. Só com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), foram arrecadados R$ 2,77 bilhões.
A indústria manteve-se à frente, com R$ 1,23 bilhão. O avanço frente aos primeiros cinco meses de 2012 foi de 7,3% e a expectativa de aumento é para o segundo semestre com a produção de áudio e vídeo para atender a demanda da Copa de 2014.
O destaque ficou com o comércio que acumula R$ 1,19 bilhão no ano, 16,6% sobre 2012. Já o setor de serviços, com R$ 334,74 milhões, cresceu 17,3%.
“Em função de mecanismos de controle, temos a recuperação de arrecadação por conta da minimização da evasão de receita. Como a atividade econômica ainda não está respondendo, entendemos que esse desempenho se dá pelas ações de gestão tributária que estão em curso”, disse o secretário de Fazenda, Afonso Lobo.
Entre as revisões de benefícios estão a volta da alíquota sobre a cesta básica que saiu de 1% para 17% desde 1º de janeiro de 2013. O gás de cozinha, que era isento de ICMS, passou a ter alíquota de 17% neste ano.
Comentário: Não é de hoje que vemos esses números exorbitantes na economia tupiniquim, bem como no cenário nacional. Ainda assim se continua com uma má distribuição de renda seja em nível nacional e estadual.
O Brasil realmente é um país riquíssimo no que tange em todas as áreas, seja econômica, flora e flaura. Mas, o que realmente não se tem é uma política pública voltada para um crescimento sério e ordernado que nos leve gradativamente a índices de crescimentos superiores aos apresentados ano após ano que só decepcionam. Precisamos apresentar números que sejam a favor da população brasileira. Números que mostrem melhorias na educação, na saúde e no trabalho. E não a índices que não resultam em quase nada para o indíviduo como um todo.